Sem meias palavras...

Já hoje disse a muita gente aquilo que agora escrevo neste blog: o filme Todas as Palavras do Mundo é um filme que dá que pensar. É preciso que todos saibam isto. Não é um filme fácil. Não é, ponto final! Mas também não é um filme para entendidos, para intelectuais... Isso seria absurdo. É um filme que lida com a importância da palavra e com a força redentora que a palavra pode ter. Nesse sentido, Todas as Palavras do Mundo é um filme que admiro mais, cada vez mais, à medida que o vou revendo. É um filme que cresce por dentro de quem o vê. Está enorme em mim, quase a transbordar. Esse mérito o filme tem. É uma semente (como todas as palavras são, aliás) que pode germinar na direcção que quisermos (ou talvez "soubermos")... É uma espécie de longo poema filmado. E é, ao mesmo tempo, uma história de amor. Uma história breve, brevíssima, quase inexistente. Porque o que mais importa no filme é a palavra. E isto que escrevo aqui não é poesia. É um filme!!!

"Poderão as palavras unir aquilo que podem separar?
Este é um filme de palavras,
um filme em que apenas acontece o que quisermos pensar."

CL